Entrevista ao blogueiro #1 - Nuvem Literária (Juliana Cirqueira)

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Juliana Cirqueira | Dona do Nuvem Literária
Olá pessoal! Não tenho palavras para descrever a minha felicidade ao vir aqui com o primeiro Entrevista ao blogueiro, entrevistando a querida Juliana Cirqueira, autora do Nuvem Literária. O motivo maior da minha felicidade não foi nem fazer a entrevista mas poder ter contato com minha inspiração para o blog! Não sei se já contei mas o Nuvem é o principal responsável por vocês estarem lendo isso agora, e claro, além de estar feliz por ter falado com ela (infelizmente por e-mail por conta da distância), estou feliz por ela ter aceitado e ter sido tão simpática! Então sem mais delongas vamos conferir as minhas perguntas e as respostas da Juliana.

1) Quando criou o Nuvem Literária?  
- "Em agosto de 2013, sem a menor ideia de como seria."                                                                                          
2) Você tinha algum blog inspiração?
- "Confesso que não, eu acompanhava mais os canais literários no Youtube do que os blogs mesmo, mas como a princípio eu tinha muita vergonha de gravar, resolvi apenas escrever sobre os livros. Lembro de um blog que eu gostava bastante e acompanhava tanto no blog quanto no Youtube, era o Amount Of Words, que não está mais ativo."

 3) Você se lembra do primeiro post que fez?
- "Lembro que fiz aquele post básico de “oi, eu sou a Ju e este é o Nuvem Literária” (risos) e logo depois comecei a escrever as primeiras resenhas e responder tags literárias (na época, escritas)."

 4) Te acompanho a algum tempo e quase nunca ouvi você comentar sobre outros blogs literários e outros booktubers, você não tem tempo de acompanhar ou simplesmente não se lembra de citar algum?
- "Acho que as duas coisas. Realmente sobra bem pouco tempo livre entre o trabalho de professora, ser dona de casa, ler, gravar, resenhar, e etc., mas eu acompanho alguns canais e blogs regularmente. Sempre que posso assisto aos vídeos da Tati Feltrin, da Mariana Perazio, da Pâm Gonçalves, da Nayana (Distrações Diárias) e das minhas amigas queridonas Mell Ferraz (Literature-se), Raquel Moritz (Pipoca Musical), Thaís Cavalcante (Pronome Interrogativo), Bruna Miranda, Anna (Pausa Para um Café) e do meu querido Diego (Estante do Visconde). Parece que não, mas eu assisto sim, talvez eu comente pouco a respeito deles pela falta de tempo mesmo, hehe."

 5) Qual o seu meio de descobrir novos blogs?
- "Boa pergunta. Acho que não tenho um “meio”, geralmente sigo os links que as pessoas deixam nos comentários do blog ou nas redes sociais de posts interessantes e acabo conhecendo novos blogs, mas infelizmente não consigo muito tempo livre para comentar em todos como gostaria."

 6) Qual foi o primeiro livro (mais que 90 páginas) que você leu?
- "Me perdoa se eu não lembrar? (risos)."

 7) A leitura é um lazer que foi deixado de lado por alguns, mas que agora está voltando com tudo, quando você começou a ler foi por obrigação (como livros da escola) ou por vontade?
- "Os primeiros livros que li com certeza foram por obrigação escolar, mas quando realmente descobri minha paixão por leitura foi bem natural, sem pressão dos pais, escola ou amigos, eu comecei a ler por prazer, por iniciativa própria, até porque meus pais e amigos próximos nunca tiveram esse hábito, infelizmente."

 8) Lolita, de Vladimir Nabokov,  foi um livro um pouco polêmico e gostei de como você abordou o tema e mostrou que não era o que as pessoas pensavam. Qual outro livro você defende com unhas e dentes?
- " O Morro dos Ventos Uivantes e todos os livros da Jane Austen, claro, haha. Uma coisa que é óbvia pra mim, mas que talvez não seja para todas as pessoas, é que literatura é uma forma de arte, portanto deveria ser desprovida de certos preconceitos, pois como tal ela expressa aspectos bons e ruins do ser humano (a arte imita a vida ou vice-versa). Muitas pessoas tem preconceito de alguns livros e até os taxam como “ruins” apenas pelo fato de discordarem (ou não gostarem) de determinado tema ou aspecto abordado, mas independente disso, o que está em questão é a relevância do livro, sua qualidade e importância literária. Não gostar é uma questão pessoal que nem sempre tem a ver com a qualidade do livro. Lembrando que cada um absorve e compreende um livro de forma diferente e nenhuma dessas formas está errada, pois livros são feitos para isso mesmo: instigar, fomentar discussões, causar impacto, estranheza e aguçar sentimentos, e eles terão um impacto diferente em cada um pois somos todos diferentes. Eu jamais taxo um livro como ruim apenas porque não gostei ou não me identifiquei, acho que mesmo que não tenha funcionado comigo, pode muito bem ser o livro preferido de outras pessoas."

9) Qual livro te deixa feliz até hoje?
- "O Mágico de Oz."

10) Qual livro você não indicaria para ninguém?
- "Não consigo lembrar de nenhum e nem arriscaria, haha."

11) Sei que você é fã de Jane Austen, além de Orgulho e Preconceito, que é o mais conhecido, qual você considera o melhor?
- "Eu amo a história de Mansfield Park, mas acho que ainda gosto mais de Razão e Sensibilidade."

12) Qual livro te marcou?
- "Vou tentar fugir do lugar comum e não dizer O Morro dos Ventos Uivantes como sempre faço (risos), mas vamos continuar nos clássicos, haha. Acho que O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger, foi uma leitura muito marcante pra mim e é até hoje. Não sei como explicar, mas depois que li a biografia do autor me senti ainda mais próxima a ele, a sua história e ao Holden Caulfield."

Espero que vocês tenham gostado desse estilo de post e se ainda não foram conferir o blog da Ju vou deixar o link aqui novamente!
Nuvem Literária


Gente tentei tirar o a borda da imagem mas está nas configurações do layout e eu não sei mexer, infelizmente.













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