O doador de memórias
vai falar dobre uma cidade utópica, ou seja, julgada perfeita. O
personagem principal é o Jonas, porém ela explica bastante sobre o
lugar que ele vive mesmo sem perceber. Tudo para eles é controlado,
a natalidade, quantos filhos cada casal deve ter (sempre dois, uma
menina e um menino), com quantos anos as crianças adquirem a
primeira bicicleta, qual profissão eles vão seguir e etc. Todo mês
de dezembro ocorrem as inúmeras cerimônias, a dos bebês, que
define o nome e a família que eles vão crescer, a dos Um, a dos
Dois, a dos Três e assim por diante até o Doze, e é essa que Jonas
vai participar dessa vez. A cerimônia dos Doze é a última de todas
pois depois desta eles já são considerados adultos. Cada cerimônia
representa quantos anos os integrantes têm. Jonas se mostra bem
apreensivo com a sua cerimônia pois é nela que a profissão de cada
um vai ser definida. Não achei esse ponto tão injusto pois eles são
observados pelos anciões, desde a cerimônia dos Oito eles são
obrigados a participar de trabalho voluntário na comunidade e é com
base nisso que eles decidem, ou seja, se uma criança tem se
voluntariado na casa dos idosos é evidente que ela se identifica e
gosta desse trabalho e se ela fosse escolher seria essa sua
profissão. A organização de cada cerimônia ocorre da seguinte
maneira, eles são chamados pelos números de nascimento, ou seja, do
primeiro que nasceu naquele ano até o último. Jonas é o número
19. Quando finalmente chega sua vez ele é pulado, no início ele não
entende mas no final da cerimônia ela é chamado e seu ofício é
anunciado, ele agora é um aprendiz para Recebedor de memórias. O
livro em si começa nesse ponto, o mais chocante são as descobertas
que ele faz, as inúmeras coisas que são escondidas do povo da
comunidade. Para contextualizar é basicamente como se você não
lembrasse das guerras do passado, só uma pessoa na sua comunidade
que tem essas lembranças, e, apesar de que as lembranças de guerras
serem ruins, as lembranças do amor, da alegria, da solidariedade e
todas as outras sendo elas boas ou ruins também são inexistentes exceto pelo doador e pelo recebedor, que é Jonas. As emoções que eles julgam sentir não passam apenas de pequenas amostras das verdadeiras. Amei o livro de modo geral, se não fosse pelas injustiças não haveria o livro não é mesmo? Quero ler o próximo logo para saber o que aconteceu. AHH, antes que eu me esqueça, não sei se eu que sou muito burra (o que é bem provável hahaha) mas eu não entendi o porquê dessa garota na capa, se você já leu e entende me fala aqui nos comentários por que eu realmente não consegui identificar. Claro que tem personagens que se encaixariam mas nenhuma participa da narrativa do livro e nem é citada como alguém que está perto dele e tals.
Espero que tenham gostado da resenha de hoje! Até a próxima.
Heey!
ResponderExcluirEsse livro parece ser uma ótima distopia, com certeza vai entrar para a minha lista de desejados ^^
Seu blog é fascinante, já estou seguindo!
Abraços!!
Blog - Desbravando o Infinito
Oi! Eu li esse livro e gostei bastante da idéia da autora, mas acho que ela não explorou muito no livro. O próximo livro se não me engano não é uma sequência, ou seja, é uma série diferente. A garota da capa é a amiga dele que tem cabelo vermelho e ele começa a ver a cor e tal... No livro eles sustentam um romance entre eles e tal.
ResponderExcluirBeijos.
apenasumaleitura.blogspot.com.br
Oi Mariana tudo bom? Realmente a Lois Lowry poderia ter dado mais abertura a distopia e explicado mais sobre o sistema e como eles chegaram ali e tals. Quanto a garota na capa, não aparece nenhum romance evidente no livro, nem nenhuma participação relevante dela na estória mas talvez no filme ela tenha sido mais abordada.
ResponderExcluirBeijos!
Hey Guilherme, realmente o livro de maneira geral é ótimo! Fico muito feliz que tenha gostado do meu cantinho e que volte mais vezes!
ResponderExcluirBeijos!